Doze Crianças


O massacre que resultou na morte de 12 crianças na escola municipal Tassio da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, é daqueles episódios que fatalmente levam muitos a questionarem: “se Deus é bom, porque permitiu que isto acontecesse?”.

Volta e meia, nos vemos com esta questão, são mortos em tragédias, assassinatos, estupros...

Mas, o que estas coisas nos deveriam levar a refletir é sobre os nossos caminhos.




Este é um mundo sem Deus, e, por favor, não confunda Deus com religião. Religião temos como nunca antes na história, talvez um dos problemas seja justamente ter religião demais e convicções de menos. Nos dias atuais, podemos nos arriscar a afirmar que praticamente existe uma religião para cada habitante da terra. No grande supermercado da fé, cada um escolhe aquilo que lhe agrada e forma sua própria religião. Mescla de catolicismo, protestantismo, espiritismo, nova-era, afro, esoterismo, islamismo, budismo, hiduísmo, seitas orientais... Vão formando os elementos da alquimia religiosa da pós-modernidade.

O próprio assassino, Wellington Menezes de Oliveira, é um caso clássico. Em sua carta há nitidamente a mistura de um linguajar que nos remete ao islamismo radical, somado à esperança da volta de Cristo, referências a Deus. Ele também tinha criado a sua própria religião.

Neste mundo não falta religião. Falta Deus. E é esta falta de Deus que faz um jovem invadir uma escola e trucidar, sem mais explicações, doze crianças e, junto com elas, levar mais um naco de esperança de que um dia haveremos de aprender a viver.

Frente a isto só nos resta um brado: “Maranata, vem Senhor Jesus” e por favor não demore nem um segundo a mais do que o necessário.

Comentários

  1. Eu continuaria essa reflexão falando de que, de fato, de religião uma a mais ou uma a menos não precisamos de fato. Nossa urgência é da necessidade de condução de nossas vidas, pensamentos, escolhas, relacionamentos, tudo enfim conduzidos por Deus. Alguém poderá perguntar como perguntou Felipe a Jesus, como lemos abaixo, no livro de João 14:8
    Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
    Um pedido de alguém que reconhece que precisa encontrar a Deus. Senhor, mostra-nos o Pai, mostra-nos Deus! Isso para nós é o que necessitamos, é o que nos basta. A nós também, é o que nos basta. Que conheçamos a Deus! Se tivermos essa certeza, tudo será diferente! Vamos fazer as escolhas certas, saberemos que estamos no caminho correto! Somos idênticos a Felipe. Mas o Senhor Jesus continuando no verso 9 nos fornece a resposta:
    Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
    É incrível. Felipe está diante de Jesus mas não consegue compreender. Continua pedindo para conhecer a Deus. Quem vê a Jesus vê ao Pai. Quem quer ver a Deus, olhe para Jesus e terá todas as respostas! Não mais confusão, não mais religiões. Olhe para Jesus, aí está o Deus Vivo que pode nos responder a todas as questões que necessitamos direção. Se o jovem que destruiu a vida de tantas crianças e abalou o país não tivesse uma religião mas conhecesse a Cristo, e com Ele vivesse em comunhão, essa tragédia não aconteceria. Outras infelicidades e decisões equivocadas não aconteceriam. Mas para isso....é preciso conhecer, conviver, acatar, ser dirigido, ser convertido por Jesus Cristo, o Eterno.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe aqui o Seu comentário, crítica, sugestão, elogio...