Salva de Mim Mesma


Eu te louvo Senhor, porque me salvaste


E te agradeço.

E como não fazê-lo?

Tenho finalmente a certeza do quanto és bom, infinitamente bom

Não me abandonaste nunca, e eu tenho consciência de que merecia o teu abandono!

Não me desamparaste nunca, ainda que eu blasfemasse e descresse
 





E conseguisse ser de tal forma desagradável

Ferindo, dia após dia, a tua santidade e beleza.

Descrente da tua existência, poder, misericórdia e planos.

Eu te louvo Senhor

E te agradeço!

Pois me tiraste de uma longa existência miserável

Em que o curso dos meus dias arrastava-se

Em busca da morte, impossível para mim,

Um ser eterno, fadado à eternidade.

Eu te louvo Senhor

E te agradeço, pela oportunidade de compreender à tempo

A ilusão mentirosa de que ela, a morte, traria a calma

Ao vazio persistente, ao desespero contumaz

À total falta de sentido dos meus dias cínicos.

Eu te louvo, Senhor e te agradeço

Do destino final garantido para mim em pranto e ranger de dentes

Porque me salvaste da montanha de pecado

E do charco fétido de todos os meus motivos sem ti.

Vã. Apodrecida no mais íntimo

Caiada de justiça própria,

Só tu e eu o sabemos de fato quanto!

Agradeço-te, Senhor por que te importas comigo

Carinhosamente!

Todos os dias formas e renovas a minha mente

Do modo que sabes ser o melhor, o mais puro, o mais perfeito

Agradeço-te, sim, porque tendo o senhorio, o poder, a ordem a condução

Proteges-me do desvio, do abismo que eram os meus próprios e insanos planos

Concebidos no fundo do hedonismo mais torpe

Insensata e morta, em inconfessáveis pecados e sorrisos.

Porque, sobretudo, Senhor,

Tomaste a condução sombria da minha existência

Transformando-a em cântico feliz

Mas de tudo de maravilhoso que fizeste

Dou-me conta, sim Senhor e tenho certeza,

De que o mais belo que tu fizeste por mim, Senhor

Foi salvar-me de mim mesma.


Rita Cytryn
Ministério Fruto do Espírito

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